Promotor de Justiça esclarece sobre o dinheiro do Covid que veio para o município

Na manhã do dia 24 de Fevereiro, quarta-feira, os Promotores de Justiça de Ivinhema, Dr. Allan Arakaki e Dr. Daniel Britto, participaram de uma live para falar a respeito da matéria veiculada na imprensa estadual referente as recomendações do Ministério Público ao Prefeito de Ivinhema devido indícios de “fura-filas” na vacinação do Covid-19 no município.
Um dos assuntos respondidos pelo Dr. Daniel foi referente alegações de políticos e até de pessoas comum da sociedade acusando que “sumiu” milhões de reais referente a valores que vieram ao município de Ivinhema em relação a pandemia do novo Coronavirus.
O promotor disse que desde o inicio do recebimento desses recursos, quando o Ministério Público tomou conhecimento que viria tais quantias ao município, foi instaurado um procedimento inicial para acompanhar e entender como funcionava esses recursos.
“Pensava-se que esse recurso que vinha era somente para ser utilizado especificamente no combate ao Covid-19, eu também pensava isso, porém depois houve esclarecimentos e legislações que permitia percentuais para serem aplicados em outras situações. Por exemplo, houve uma queda na receita do Estado e consequentemente dos Municípios, e por isso também era permitido pagar salários dos funcionários.”, disse o promotor.
Ele também informou que realmente uma parte do recurso deveria ser utilizado para o combate a pandemia, inclusive parte em comunicação, levando informação aos munícipes sobre a doença e os cuidados necessários: “Na época que começou a vir o valor, foi recomendado ao município que dentro do Portal da Transparência fosse criado um campo especifico sobre os recursos da pandemia. Isso foi feito e no site da prefeitura é possível acompanhar.”.
Perguntado se houve algum tipo de representação no Ministério Público em relação a essas acusações, Dr. Daniel falou que até o presente momento o MP não recebeu formalmente nenhuma denuncia com relação a desvio desses recursos em Ivinhema. “Inclusive deixo os canais de comunicação do MP abertos para quem tiver alguma denuncia em relação a isso. Lembrando que precisa ter o mínimo de elementos para que possamos dar inicio a uma investigação, não pode ser algo genérico.”, finalizou ele.
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