Descaso na Saúde Municipal, internauta denuncia pré-conceito no acesso aos serviços de saúde

Ivinoticias

Descaso na Saúde Municipal, internauta denuncia pré-conceito no acesso aos serviços de saúde

Recentemente, uma postagem no grupo "Classificados Angélica MS" no Facebook chamou a atenção dos moradores e internautas da cidade. Uma cidadã compartilhou sua experiência frustrante ao tentar obter assistência médica para sua mãe na cidade de Angélica. A postagem destaca a percepção de que o acesso aos serviços de saúde está sendo prejudicado por um suposto pré-conceito em relação àqueles que possuem planos de saúde privados ou atendimento particular. A denunciante baseia sua crítica na discrepância entre as políticas de saúde e a realidade observada na prática local.

Na postagem, a internauta expressa sua frustração ao tentar conseguir uma vaga no carro que leva pacientes para atendimento médico em Nova Andradina. Ela relata ter sido informada de que somente os pacientes do SUS, convênios e particulares poderiam utilizar o serviço, caso houvesse vagas disponíveis após atender a esses grupos. A denunciante destaca a existência de uma Van particular, muitas vezes incompatível com os horários médicos e inacessível para aqueles que não têm recursos para pagar pelo transporte. Ela ressalta que possuir um convênio médico nem sempre é uma indicação de condições financeiras favoráveis, uma vez que muitas vezes esses convênios são oferecidos pelas empresas como benefício, sem ônus direto para o trabalhador. A denunciante conclui apontando que essa prática vai contra os princípios estabelecidos na Lei nº 8080/90 de 19 de setembro de 1990.

A internauta faz referência aos princípios fundamentais do SUS: Universalização, Equidade e Integralidade. Ela argumenta que negar o acesso ao transporte para aqueles com convênios ou atendimento particular contradiz a universalização, um dos pilares do sistema. A universalização preconiza que todas as pessoas têm direito à saúde e que o Estado deve garantir esse direito, independentemente da condição social ou do tipo de assistência médica que possuam.

Em relação ao princípio da equidade, a denunciante destaca que as pessoas possuem necessidades diferentes e que o sistema de saúde deve atender de forma diferenciada aqueles que estão em maior vulnerabilidade. Privar pessoas com convênios ou atendimento particular do acesso ao transporte médico pode ser percebido como uma falta de equidade, já que existem situações em que esses indivíduos também podem estar em desvantagem.

Quanto à integralidade, a internauta salienta a importância de atender às diversas necessidades de saúde de cada indivíduo, o que inclui o acesso ao transporte adequado para consultas e exames médicos. Ela argumenta que a falta de opções de transporte público na cidade torna ainda mais crucial o acesso equitativo a esse serviço.

A postagem da internauta no grupo "Classificados Angélica MS" expôs um preocupante cenário de desigualdade no acesso aos serviços de saúde na cidade, fica o espaço aberto para a secretaria responder sobre o caso.