Fiéis celebram ressurreição ao raiar do terceiro dia

No final da madrugada deste domingo (31), aproximadamente às 04:45h, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida foi realizada a celebração da ressurreição de Jesus Cristo. Foi iniciado no Santuário e os fiéis, liderados pelo Padre André, seguiram em Procissão até a Matriz Nossa Senhora Aparecida.
O momento especial contou com a participação de muitas pessoas. Segundo Padre André, a ideia da procissão surgiu na madrugada da Via Sacra. O povo caminhar com o Cristo ressuscitado ao raiar do dia o fez inspirar na ideia da procissão. Após a Santa Missa aconteceu um delicioso café que foi partilhado por todos os fiéis.
Hoje é a festa das festas, o dia por excelência de Cristo Senhor, em que Ele triunfa das trevas da morte para nunca mais morrer. Neste “dia que o Senhor fez” têm o seu termo, a sua coroação as grandes intervenções de Deus, as suas diversas “páscoas” (passagens) ao longo da história da salvação. Tem início a nova criação, nasce o novo Povo de Deus, a Igreja. Apesar das misérias e sofrimentos da humanidade, os cristãos sabem que o nosso mundo tem um destino maravilhosos, o de ser o Reino de Deus. A Páscoa é assim fonte de alegria, de optimismo e de esperança.
Jesus ressuscitado deu-nos o dom da fraternidade
Está vivo e caminha conosco! O dom que Jesus nos deu, com sua Morte na cruz e sua Ressurreição ao terceiro dia, é o de uma nova humanidade, fundada na fraternidade. Trata-se de um dom para o qual Jesus teve que pedir ao Pai, pois a fraternidade não é automática, mas deve ser construída dia após dia: “Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). A fraternidade não nasce em laboratório ou em torno a uma mesa, mas é obra do Senhor: “Que também eles sejam um em nós”, isto é, que não sejam apenas “uma só coisa” em si, mas “em nós", disse Jesus. Do contrário, poderia ser reduzida a uma bela amizade ou, quem sabe, a uma organização "sem fins lucrativos", como diz o Papa Francisco. Ao invés, a fraternidade deve brotar do nosso “estar” em Deus, que é Amor, o único que nos ensina a nos amarmos uns aos outros, “até ao dom supremo da vida”.
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